Larissa Barbosa é natural de Contagem-MG, e atua como estagiária na Anavilhana  desde o final de 2020 com ênfase na área de produção e assistência de  direção. Em 2020 estagiou na área de edição e animação de vídeo na produtora Limonada Audiovisual. Cursa Cinema e Audiovisual na Universidade Federal da Integração Latino-Americana e estudou Cinematografia no México na Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), na ocasião trabalhou no festival FICUNAM.  

Dirigiu o curta-metragem Cor de Pele que  em 2019 recebeu o prêmio de Melhor Primeiro Filme do Diretor no  Festival Latino-Americano de Cinema: 3 Margens, além do prêmio de Melhor Filme pelo Júri popular no mesmo festival, em 2021 recebeu o prêmio de Melhor Curta Experimental no Festival Assimetria. Além disso, em 2020 Cor de Pele também foi exibido nos festivais: Olhar de Cinema 2020; 9ª Mostra Ecofalante de Cinema; 6º Festival Curta Campos do Jordão; 5ª FRESTA; 5º FICCA Kunta Kinte, 1º DH fest,  entre outros. Em 2018 e 2019 realizou os projetos de extensão Cinema  Solidário, trabalhando com comunidades periféricas; e Cinema na Escola,  dando suporte ao ensino do Audiovisual nas Escolas de Ensino Médio em  Foz do Iguaçu. 

17ª Mostra Internazionale di Architettura di Venezia

"Caminhará nas avenidas, entrará nas casas, abolirá os senhores" está sendo exibido na grande sala do Pavilhão do Brasil intitulada "Utopias da Vida Comum", na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de Veneza.  A mostra vai até 21 de novembro de 2021 em Veneza, Itália.

Veneza, Itália https://www.labiennale.org/it/architettura/2021

“Caminhará nas avenidas, entrará nas casas, abolirá os senhores” (Aiano Bemfica, Cris Araújo e Edinho Vieira, 2021) é uma  vídeo-instalação em três telas que se constrói na articulação de fragmentos desse espaço e da vida de suas moradoras e moradores. Compondo com intimidades e coletividades que formam um conjunto de presenças e ações: arte, organização, festa, trabalho e luta.  

Realizada em estreita troca com a comunidade que teve participação em todas as suas etapas de produção, comissionada pelo escritório de Arquitetos Associados e produzida pela Anavilhana, essa obra compôs o Pavilhão do Brasil durante a 17a Bienal de Arquitetura de Veneza (2021), na mostra "Utopias da Vida Comum".

"Caminhará nas avenidas, entrará nas casas, abolirá os senhores" apresenta as possibilidades de reapropriação de edifícios nos centros de grandes metrópoles. Ocupado pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), um antigo hotel de luxo no centro da cidade de Belo Horizonte é transformado em moradia pelas famílias da Ocupação Carolina Maria de Jesus.

Caminharás nas avenidas, entrará nas casas, abolirá os senhores

O Veredicto é uma carta audiovisual criada por Clarissa Campolina, Rômulo Braga e Yara de Novaes, que estrutura-se no diálogo entre duas experiências fílmicas em que um mesmo ator atravessa o tempo e reedita uma antiga personagem, como se ela fosse um espelho sobre o qual se busca a imagem da nova personagem. Enquanto uma perambula pela cidade em busca de si mesma, a outra faz de uma poltrona vermelha o seu lugar no mundo. Um jogo de espelhos que revela que o mal-estar da personagem de Dostoiévski cabe em qualquer tempo e lugar e que, como ele mesmo escreveu a seu irmão, Mikhail, “a vida é vida em toda parte”.

Parte do programa Abismos de Dostoiévski | Publicado originalmente em “Diário de Escritor”, no número de outubro de 1876, O Veredicto narra em primeira pessoa, o pensamento de um materialista para justificar o suicídio. Uma experiência essencialmente dialógica que encerra numa única personagem os papeis de réu, defensor, promotor e juiz.

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É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin na Uganda. Elas se tornaram amigas há 20 anos quando estudaram juntas na Alemanha e faz muito tempo que não se veem. A partir desse encontro, o filme tece a fina trama que é uma conversa entre duas amigas: as histórias do passado, os desejos, os caminhos trilhados, os diferentes modos de encarar a matéria do vivido e um elo de amor e sororidade que resiste à distância e ao tempo.

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Web-série teatral em quatro episódios.                                                                                                                           Sofia, e Diego estão presos em uma casa isolada. O frio e a neblina daquela madrugada obrigarão Sofia a esperar até o amanhecer para poder partir. Estranhamente, o amanhecer para os dois personagens demora muito a chegar.

https://www.eventim.com.br/artist/farol-de-neblina/

Sinopse Depois de passar com o carro sobre uma pedra no trevo de uma estrada, Sofia caminha mais de uma hora em busca de socorro, em uma noite fria de inverno. Ela encontra uma casa com as luzes acesas e é acolhida por Diego, um homem solitário e de personalidade pouco amistosa. O frio e a neblina daquela madrugada obrigarão Sofia a esperar até o amanhecer para poder partir. Durante a espera percebemos que existe uma relação entre os dois personagens que indicam uma intimidade rara para dois desconhecidos. O amanhecer para os personagens demora a chegar e indica uma transformação radical na vida de ambos. 

Nota da direção "Como filmar uma peça? Essa foi a primeira pergunta que me veio à cabeça quando recebi o convite da Yara de Novaes, da Tatyana Rubim, do Leonardo Fernandes e de toda a equipe do espetáculo Neblina. A conexão entre as linguagens do teatro e do cinema além de evidente, é pensada e pesquisada há anos. De toda forma, quando o encontro se dá por uma impossibilidade da performance presencial, resultado de uma crise do próprio mundo (e que assola o Brasil de maneira intensa), essa pergunta reverbera de outra maneira, fazendo outras questões surgirem: Como promover um diálogo verdadeiro entre cinema e teatro nesse contexto? Como potencializar a presença, algo caro ao teatro e ao conceito do próprio espetáculo?

Ao lado de criadores de ambas as artes, embarcamos em um processo distinto do fazer cinema e do fazer teatro e a equipe se tornou uma só, experimentando juntos um outro lugar. As imagens para a web série não surgiriam de um roteiro. Antes de escrever algo, éramos capazes de ver o que já existia, ver e sentir. A mise-en-scène teatral, de forma muito clara, era a força base do produto cinematográfico. A partir do gesto dos atores e da forma em que ocupavam o espaço; da cenografia com seu tapete e uma pedra suspensa; da arquitetura do palco que era alterada a cada desenho de luz; da trilha sonora que revelava o interior das personagens; o roteiro se fez cheio de imagens que existiam antes mesmo de começarmos as filmagens." Clarissa Campolina



A convite da Rubim Produções a Anavilhana co-produziu a adaptação teatral da peça Neblina, escrita pelo dramaturgo Sérgio Roveri e dirigida por Yara de Novaes, para o formato de web-série em 4 episódios

NEBLINA

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André é um homem recém separado, passando por uma crise de masculinidade, isolado na floresta. A força da natureza atua sobre seu corpo e entre sonhos e insônias surge um jovem sedutor de seu passado. Ele terá que enfrentar suas sombras para seguir adiante. Em seu destino está A Torre, carta do tarô que profetiza mudanças profundas a partir de uma queda abrupta e radical.

Larissa Barbosa
Estagiária de Produção e Direção

Obras

Kevin 2021

A Torre 2019

Especiais

Vídeo-instalação
Caminharás nas avenidas, entrará nas casas, abolirá os senhores 2021

Carta-audiovisual
O Veredicto 2021

Web-série
Farol de Neblina 2021

Participações

Cor de Pele